segunda-feira, 8 de julho de 2013

Lição de Gramática

"Mas que Grande Lição de Gramática!"
 
 
  O "Filho da Puta" ...... (Também serve para rever e relembrar a sintaxe gramatical!)
 
  Foi escrito em "português antigo", não o arcaico "Galaico-Português" e ao "des"abrigo do novo acordo ortográfico.
 
  Curso Rápido de Gramática:
- Filho da puta é adjunto adnominal, quando a frase for: ''Conheci um político filho da puta".
- Se a frase for: "O político é um filho da puta", aí, é predicativo.
- Agora, se a frase for: "Esse filho da puta é um político", é sujeito.
- Porém, se o gajo aponta uma arma para a testa do político e diz:
"Agora nega o roubo, filho da puta!" - daí é vocativo.
- Finalmente, se a frase for: "O ex-ministro, aquele filho da puta, arruinou o país e não só" - daí, é aposto.
  Que língua a nossa, não é ....?????
Agora vem o mais importante para o aluno. Se estiver escrito:
"Saiu de ministro e foi viver para França, e ainda se acha o salvador da Nação."
Ou ainda, "Saíu de MNE, vao ser agora vice-PM e na próxima crise enxota o actual PM e assume o respectivo lugar...democraticamente e sem colocar em causa a estabilidade política"......
   O "filho da puta" aqui é sujeito oculto .........

domingo, 7 de julho de 2013

Viriato Soromenho Marques - Os inimputáveis (DN 1/7/13)

Os inimputáveis

por VIRIATO SOROMENHO-MARQUES DN 01JUL13
As ambíguas decisões do Ecofin (Conselho que reúne os ministros das Finanças dos países da UE) sobre as novas formas de "resolução bancária", deixaram de fora o escândalo político e moral revelado pela imprensa irlandesa, quando esta divulgou gravações de conversas datadas de final de 2008, envolvendo o ex-presidente do Anglo Irish Bank e o seu gerente principal, respetivamente, David Drumm e John Bowe. A vulgaridade da linguagem, onde se incluem insultos aos investidores alemães que confiavam na seriedade da banca irlandesa, não permite a sua transcrição. Mas ficámos a saber que o presidente do banco falido, que custou até agora 30 mil milhões de euros ao povo irlandês, incitou, num tom alarve, os seus subordinados a abusarem das garantias dadas pelo Tesouro irlandês, com um dolo que transforma o conceito de "capitalismo de casino" numa expressão quase bondosa. Aqui ao lado, em Espanha, a figura mais notável do festival de ofensa ao bem público por parte de uma pequeníssima facção de gestores de topo chama-se Rodrigo Rato. Um verdadeiro super-homem, que passou por todos os anéis do poder contemporâneo: foi ministro da Economia de Madrid; alto dirigente do FMI, terminando a sua carreira em maio de 2012 como presidente de um banco que conduziu à falência, o Bankia, que custou aos contribuintes espanhóis 20 mil milhões de euros. Em Portugal também tivemos os nossos Costas e Rendeiros, lesando em milhares de milhões o Estado português com as suas malfeitorias no BPN e BPPDados da Comissão Europeia, indicam que os europeus já gastaram 4,5 biliões de euros para salvar o sistema financeiro do Velho Continente. Isso significa mais de dez vezes todos os planos de resgate dirigidos a países (incluindo o de Chipre)! Em nenhum momento da história um grupo tão pequeno e medíocre de delinquentes causou tanto dano a centenas de milhõe de pessoas. Chamar a isto a "crise das dívidas soberanas" é um insulto à inteligência, pois confundem-se os efeitos com as causas. Em nenhum momento, o Ecofin alude a estes crimes que ficaram sem castigo. Pior, as regras para salvar os bancos no futuro continuarão a ser aplicadas por autoridades nacionais, deixando intactos os mecanismos de cumplicidade entre o sector financeiro e os dirigentes governamentais, que estiveram na origem do "fartar vilanagem" em que se transformou a "supervisão prudencial" por parte dos bancos centrais nacionais. Mas há uma coisa que o Ecofin nos ensinou em relação ao futuro do sistema financeiro na Europa: os ratos continuam, acima da lei, a fazer a sua vida no navio que se afunda. Estamos avisados para mantermos as mãos nos bolsos, se quisermos minimizar os danos.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Rádio Comercial - Música dedicada a Vítor Gaspar

Rádio Comercial tem nova música, desta vez dedicada a Vítor Gaspar - ViVi dos 741 dias. 

Vasco Palmeirim escreveu a letra, cantou e teve direito a coro.

Relvas já está reformado !

Mais uma vergonha nacional. SÓ NOS FALTAVA MAIS ESTA .

( Relvas já reformado. E com 2.800 € - mais de 39.000 €, por ano,  pagos pela C.G.A.)

Que nos dirão os senhores políticos das chorudas reformas vitalícias, com 6 e 12 anos de descontos?
Como é que o sistema da CGA poderá aguentar todas estas poucas vergonhas?

Era a estes casos que Passos Coelho se referia quando falou das reformas que nunca tiveram o devido desconto?

Então legislem, com efeitos rectroactivos, sobres estes Senhores e não sobre os funcionários públicos que descontaram durante 40 anos e prestaram, na maioria dos casos, mais de 40 anos de serviço ao Estado Português.


Se o fizerem, ninguém contestará estes efeitos rectroactivos e, por certo, não haverá nenhum Tribunal Constitucional que considere a medida inconstitucional.


terça-feira, 2 de julho de 2013

Petição da DECO - Contas à ordem: pelo fim das comissões


A sua assinatura conta. O seu gesto conta. Contamos consigo.

Assine já!As despesas de manutenção associadas às contas à ordem aumentaram 41%, em média, desde 2007. Trata-se de uma cobrança abusiva, uma vez que não tem nenhum serviço associado e penaliza os consumidores com menos recursos.
É verdade que, numa economia saudável, os bancos têm de ter lucro. Também é verdade que, por via do crédito malparado e de investimentos pouco rentáveis, a sua sobrevivência financeira tem sido posta à prova. Mas a recuperação não pode ser feita, por sistema, à custa de um produto bancário imprescindível a todos os consumidores: a conta à ordem.
Por isso, a DECO lançou uma campanha de recolha de assinaturas pelo fim das comissões de manutenção nas contas à ordem. Queremos levar este debate, uma vez mais, ao Parlamento, exigindo a criação de lei que proíba estes encargos.
A sua assinatura conta. O seu gesto conta. Contamos consigo.