quarta-feira, 28 de novembro de 2012

JESUS AGUENTARIA SER PROFESSOR HOJE?


No estado em que a Educação está em Portugal actualmente, e da forma que a preguiça mental abunda na maior parte dos alunos, que querem a resposta antes da pergunta, a seguinte rábula faz uma aproximação desta situação no tempo de Jesus.


Nem Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje....

O Sermão da montanha (versão para educadores)

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se
aproximassem.

Ele preparava-os para serem os educadores capazes de transmitir a Boa Nova a
todos os homens.

Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:

- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?

Pedro interrompeu-o:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André perguntou:
- É pra copiar?

Filipe lamentou-se:
- Esqueci o meu papiro!

Bartolomeu quis saber:
- Vai sair no teste?

João levantou a mão:
- Posso ir à casa de banho?

Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:
- Vai contar pra nota?

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandalhão à minha frente!

Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:
- Eu não percebi nada, ninguém percebeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado
nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está a sua planificação e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:
- Fez uma planificação que inclua os temas transversais e as atividades
integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundo, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e
reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos seus discípulos
para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do
nosso projeto.
- E veja lá se não vai reprovar alguém!

E foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me abandonastes..."

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sapiência de quem sabe

A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza,  produz ricos.

Mia Couto

sábado, 24 de novembro de 2012

Quanto se ganha na TAP e na CGD?

Aí está mais um resumo de grandes cidadãos portugueses que estão a fazer tudo para nos tirar desta situação, pedindo apenas que sejam bem remunerados porque estão a fazer um serviço ao país!

No Expresso podemos ver quanto se ganha na TAP e na CGD, só meia dúzia de pessoas, porque deve haver muitos ali na casa dos 5000€ -10000€ que nem aparecem, como isso fosse peanuts. Que país de brincadeira...

domingo, 4 de novembro de 2012

Não está mal visto, não senhor...


Parece uma sugestão a considerar….se não aparecer outra gente….

Manifesto assinado por Álvaro Araújo Pereira (não faço ideia quem seja este sujeito, mas é uma boa alternativa bem fundamentada)
E se todos tivéssemos a mesma atitude?

Não sou Funcionário Público, mas o Estado trata-me como se eu o fosse, enquanto REFORMADO.

Dizem que os Reformados não têm poder de contestação, que de nada lhes serve tomar uma atitude contestatária (uma GREVE deles é inconsequente
por não afectar nada nem ninguém).

Eu não estou de acordo! E como tal, decidi tomar uma posição que traduzo no seguinte:

MANIFESTO

Considerando:

1. Que me foram retirados o 13º e 14º mês até 2018;

2. Que me reduziram a Reforma para a qual fiz descontos milionários durante uma vida de trabalho;

3. Que me foram aumentados os descontos para o IRS, o IMI, no Consumo de Electricidade, da Água e do Gás, para a “Compensação aos
Operadores” respectivos (EDP, Tejo Energia e Turbo Gás), nos Combustíveis, para o Investimento das Energias Renováveis, para os custos da Autoridade da Concorrência e da ERSE, na Alimentação, na taxa de Esgotos, para a Utilização do Subsolo, para a Rádio, para a Televisão, para a TNT, para a Harmonização Tarifária dos Açores e Madeira, Rendas de Passagem pelas Autarquias e Munícipes, para o auxílio social aos calões que recebem indevida e impunemente o RSI (Rendimento para a Inserção Social), para pagamento dos cartões de crédito de políticos, para as portagens nas SCUTS e aumento nas auto-estradas, para a recuperação de BPNs, para que os Dias Loureiros, os Duartes Limas, os Isaltinos de Morais e quejandos depositem as minhas economias em nome deles em offshores, para as novas taxas de Apoio Social, para as remodeladas Taxas de Urgência nos Hospitais Civis, para as asneiras provocadas pelas ideias megalómanas de políticos incompetentes que criaram auto-estradas sem trânsito, para as Contrapartidas e Compensações a Concessionários de diferentes estruturas, para pagamento das dívidas às Parcerias Público-Privadas durante 50 anos ou mais, etc., etc., etc., tudo recheado com 23% de IVA (por enquanto);

4. Que, cada voto que um cidadão deposita na urna eleitoral, para além de pôr no poleiro os espertalhões que os (se) governam,representa um
óbolo igual a 1/135 do salário mínimo nacional (actualmente em €485,00) a reverter para os seus cofres (1 voto = €3,60), a que acrescem as subvenções às campanhas e verbas para os grupos parlamentares
. (Lei do Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais: Lei n.º 19/2003, de 20 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro (Declaração de Rectificação n.º 4/2004, de 9 de Janeiro), Lei n.º 64
–A/2008, de 31 de Dezembro1 e Lei n.º 55/2010, de 24 de Dezembro).

5. Que esse valor é atribuído pelos quatro anos de legislatura, o quesignifica entregar aos partidos votados o quadruplo dessa importância
(€14,40)
, atingindo uma despesa superior a 70 milhões de euros
; Fonte: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1231653&page=-1;

6. Que, no caso dos votos em branco ou nulos, essa valia é distribuída por todos os partidos concorrentes às eleições;

7. E que, se eu me abstiver de votar, não há montante a ser distribuído pelos partidos concorrentes às eleições,

Eu, ARTUR ÁLVARO NEVES DE ALMEIDA PEREIRA, cidadão de pleno direito, com o BI 1158208 e o NIF 121934322, com todos os impostos pagos e ainda credor do Estado por taxação indevida e não devolvida em sede de IRS, embora prescindindo de uma liberdade coarctada durante quase 40 anos e restituída em 25 de Abril de 1974, decido que, dependendo do cenário político-económico, meu e do meu país, entrarei em
GREVE DE ELEITORADO, e SUSPENDO O MEU DIREITO DE VOTO ATÉ 2018!