quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Islândia: Dos dias negros de 2008 à surpreendente recuperação económica

Gosto bastante deste artigo de ana Luísa Marques publicado no Jornal de Negócios: Islândia: Dos dias negros de 2008 à surpreendente recuperação económica.

Em Outubro de 2008, a situação na Islândia era "crítica". Os três maiores bancos do país tinham colapsado. O sentimento de medo e choque era "palpável". E o nível de incerteza era "enorme". "Mais de três anos passados, vale a pena reflectir sobre o caminho percorrido por este país desde os dias negros de 2008." Continuar e ler no Jornal de Negócios...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

As bicicletas em Portugal

Mais uma vez o Estado português, pela mão da honrosa CP, parece desleixar-se completamente para um meio de deslocação moderno, urbano, prático (já para não chamar aqui os adjectivos ecológicos): a bicicleta.
Portugal é um país tão interessante, não é? Bá, a ver se os nossos governantes e administradores de charuto da CP conseguem rebentar mais um bocadinho com a companhia e coloca-la ao nível dos caminhos de ferro do Burkina Faso (admito que desconheço totalmente os caminhos de ferro deste país, mas tem um nome engraçado).

Notícia Público: Viajar de comboio com uma bicicleta é cada vez mais difícil nas linhas da CP

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Artigo de Pedro Afonso - Médico psiquiatra no Hosp Julio de Matos

Transcrição do artigo do médico psiquiatra Pedro Afonso, publicado no Público

Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas
esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.

Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da
Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença
psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas
perturbações durante a vida.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com
impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência,
urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das
crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens
infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos
dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos
os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na
escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos
terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade
de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural
que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos,
criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez
mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.
Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença
prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e
produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de
três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a
casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma
mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão
cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de
desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria.

Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com
responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de
pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um
mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.

E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o
estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se
há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.

Pedro Afonso
Médico psiquiatra

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Notícia Público: Fundação EDP contrata sobrinha-neta de Catroga

Carreeeeeeeeeeeeeeeeega Portugal. Portugal, Portugal, Portugal, Portugal, Portugal, Portugal, Portugal, Portugal, Portugal, Portugal, Portugal, !!!! Viva, moro no país da merda.....

Noticia aqui.