terça-feira, 18 de junho de 2013

Entrevista de José Gomes Ferreira ao Presidente do Instituto de Gestão da Dívida Pública

Esta é mais uma vigarice (sim, vigarice) que se instalou e não há quem a corrija. Vem de longe vem...


O Presidente do Instituto de Gestão da Dívida Pública, pago principescamente por todos nós segundo a tabela do lugar que ocupava antes no banco JP Morgan, ficou sem palavras!...
Embasbacou a tentar explicar o inexplicável!...
Estas “sumidades” da alta finança têm sempre muita explicação técnica, mas desta vez foi fácil de entender!... Só quem não quer ver…
José Gomes Ferreira lá vai respondendo pelo entrevistado que apenas gagueja e molha a boca com água!...
Cambada!...

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Ilegalidades nas contas da Madeira somam 3,85 mil milhões de euros

O Expresso, hoje noticia que as Ilegalidades nas contas da Madeira somam 3,85 mil milhões de euros. Pergunto quando é que farão alguma coisa para estancar esta vergonha???

Quando é que directores, assessores, deputados, secretários e outros moinantes vão deixar de vangloriar pelas ruas da Madeira com os seus bólides e as suas villas? E os seus queridos rebentos a estudar no estrangeiro com tudo pago?

segunda-feira, 10 de junho de 2013

"Jornal de Barcelos" - O Silva das Vacas - Esta pérola jornalística merece ser lida até ao fim...

Recebi no meu email e é PENA QUE O ARTIGO NÃO TENHA SAÍDO NUM JORNALDISTRIBUÍDO A NÍVEL NACIONAL
O Silva das vacas
Algumas das reminiscências da minha escola primária têm a ver com vacas. Porque a D.ª Albertina, a professora, uma mulher escalavrada e seca, mais mirrada que uva-passa, tinha um inexplicável fascínio por vacas. Primavera e vacas. De forma que, ora mandava fazer redacções sobre a primavera, ora se fixava na temática da vaca. A vaca era, assim, um assunto predilecto e de desenvolvimento obrigatório, o que, pela sua recorrência, se tornava insuportavelmente repetitivo. Um dia, o Zeca da Maria "gorda", farto de escrever que a vaca era um mamífero vertebrado, quadrúpede ruminante e muito amigo do homem a quem ajudava no trabalho e a quem fornecia leite e carne, blá, blá, blá, decidiu, num verdadeiro impulso de rebelião criativa, explicar a coisa de outra forma.
E, se bem me lembro ainda, escreveu mais ou menos isto:
"A vaca, tal como alguns homens, tem quatro patas, duas à frente, duas atrás, duas à direita e duas à esquerda. A vaca é um animal cercado de pêlos por todos os lados, ao contrário da península que só não é cercada por um. O rabo da vaca não lhe serve para extrair o leite, mas para enxotar as moscas e espalhar a bosta. Na cabeça, a vaca tem dois cornos pequenos e lá dentro tem mioleira, que o meu pai diz que faz muito bem à inteligência e, por não comer mioleira, é que o padre é burro como um tamanco. Diz o meu pai e eu concordo, porque, na doutrina, me obriga a saber umas merdas de que não percebo nada como as bem-aventuranças. A vaca dá leite por fora e carne por dentro, embora agora as vacas já não façam tanta falta, porque foi descoberto o leite em pó. A vaca é um animal triste todo o ano, excepto no dia em que vai ao boi, disse-me o pai do Valdemar "pauzinho", que é dono do boi onde vão todas as vacas da freguesia. Um dia perguntei ao meu pai o que era isso da vaca ir ao boi e levei logo um estalo no focinho. O meu pai também diz que a mulher do regedor é uma vaca e eu também não entendi. Mas, escarmentado, já nem lhe perguntei se ela também ia ao boi."
Foi assim. Escusado será dizer que a D.ª Albertina, pouco dada a brincadeiras criativas, afinfou no pobre do Zeca um enxerto de porrada a sério. Mas acabou definitivamente com a vaca como tema de redacção.
Recordei-me desta história da D.ª Albertina e da vaca do Zeca da Maria "gorda", ao ler que Cavaco Silva, presidente da República desta vacaria indígena, em visita oficial ao Açores, saiu-se a certa altura com esta pérola vacum: "Ontem eu reparava no sorriso das vacas, estavam satisfeitíssimas olhando o pasto que começava a ficar verdejante"! Este homem, que se deixou rodear, no governo, pelo que viria a ser a maior corja de gatunos que Portugal politicamente produziu; este homem, inculto e ignorante, cuja cabeça é comparada metaforicamente ao sexo dos anjos; este político manhoso que sentiu necessidade de afirmar publicamente que tem de nascer duas vezes quem seja mais honesto que ele; este "cagarola" que foi humilhado por João Jardim e ficou calado; este homem que, desgraçadamente, foi eleito presidente da República de Portugal, no momento em que a miséria e a fome grassam pelo país, em que o desemprego se torna incontrolável, em que os pobres são miseravelmente espoliados a cada dia que passa, este homem, dizia, não tem mais nada para nos mostrar senão o fascínio pelo “sorriso das vacas", satisfeitíssimas olhando o pasto que começava a ficar verdejante"! Satisfeitíssimas, as vacas?! Logo agora, em tempos de inseminação artificial, em que as desgraçadas já nem sequer dispõem da felicidade de "ir ao boi", ao menos uma vez cada ano!
Noticiava há dias o Expresso que, há mais ou menos um ano e aquando de uma visita a uma exploração agrícola no âmbito do Roteiro da Juventude, Cavaco se confessou "surpreendidíssimo por ver que as vacas, umas atrás das outras, se encostavam ao robô e se sentiam deliciadas enquanto ele, durante seis ou sete minutos, realizava a ordenha"! Como se fosse possível alguma vaca poder sentir-se deliciada ao passar seis ou sete minutos com um robô a espremer-lhe as tetas!!
Não sei se o fascínio de Cavaco por vacas terá ou não uma explicação freudiana. É possível. Porque este homem deve julgar-se o capataz de uma imensa vacaria, metáfora de um país chamado Portugal, onde há meia-dúzia de "vacas sagradas", essas sim com direito a atendimento personalizado pelo "boi", enquanto as outras são inexoravelmente "ordenhadas"! Sugadas sem piedade, até que das tetas não escorra mais nada e delas não reste senão peles penduradas, mirradas e sem proveito.
A este "Américo Tomás do século XXI" chamou um dia João Jardim, o "sr. Silva". Depreciativamente, conforme entendimento generalizado. Creio que não. Porque este homem deveria ser simplesmente "o Silva". O Silva das vacas. Presidente da República de Portugal. Desgraçadamente.

Luís Manuel Cunha in «Jornal de Barcelos», 20 de Março, 2013

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Greve dos CTT

eu fiquei prejudicado pela greve dos CTT!!! queria enviar uma carta para um primo na no Canadá com informação importante que tem de chegar até 4f, assim já não dá. Presidente palhaço, apela aos sindicalistas dos CTT que não façam greve!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A pouca vergonha do anexo SS

já muita tinta correu sobre o anexo SS (aqui e aqui) que é necessário enviar para as finanças para quem está sob recibos verdes, à excepção de alguns que são especificados numa nota das Finanças e Segurança Social.

Só o nome, SS (Schutzstaffel), por coincidência é claro, é uma merda.

Só num país nojento e merdoso como este, que tem à sua frente porcos e canalhas é que se tenta por tudo, caçar mais algumas coroas aos contribuintes. Alterarem as regras a meio do jogo também é uma características desta gente.