segunda-feira, 25 de março de 2013

Tiago Miguel Moreira Ramalho e Miguel Agra Vasconcelos Leal


Esta mensagem chegou à minha caixa de email. Penso que até já passou na TV. Em que demonstra o altruísmo de dois jovens (Tiago Miguel Moreira Ramalho e Miguel Agra Vasconcelos Leal) ao serviço da nação.


Tendo acompanhado de perto as várias intervenções do Sr. jornalista José Gomes Ferreira, (que chama as coisas pelo nome), gostaria se fosse possível dar a conhecer a todos portugueses geral, designadamente aos novos licenciados, mas que infelizmente serão demasiado idosos para estes cargos, os Despachos que junto em anexo de 2 técnicos de 21 e 22 anos que são nomeados exercer as funções de acompanhamento da execução de medidas do memorando conjunto com a União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu, na ESAME.) da TROIKA. 
 Gabinete do Secretário de Estado Adjunto
do Primeiro-Ministroo tal Carlos Moedas
Despacho n.º 4109/2013
 Dados pessoais, habilitações académicas e formação profissional
Tiago Miguel Moreira Ramalho, 21 anos, concluiu em 2012 a Licenciatura?
(?designo como técnico especialista o licenciado João
Miguel Agra Vasconcelos Leal para exercer as funções de acompanhamento
da execução de medidas do memorando conjunto com a
União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu, na ESAME.)
Nota curricular
?na Universidade Católica Portuguesa, mais concretamente na Católica -Lisbon School of Business and Economics, em inglês, é mais ?in?
 Experiência Profissional (do dito cujo)
 Entre junho e agosto de 2011, João Miguel Leal realizou um estágio de verão no Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e Emprego.
Anteriormente, em junho de 2009, já havia efetuado um estágio de verão no departamento de Marketing e Vendas da Empresa José Maria da Fonseca.

sábado, 23 de março de 2013

Isaltino de Morais, a contas com a justiça portuguesa, investe "pesado" em Moçambique

Há portugueses que merecem todo o apoio de Portugal e dos seus cidadãos por tentarem exportar as suas capacidades empreendedoras...


OS NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE
Isaltino Morais, que semana passada esteve em Moçambique em visita oficial, na qualidade de presidente da Câmara de Oeiras, deixa o município em Outubro próximo, mas há muito que está preparar o seu futuro, segundo o diário luso "Público". Na comitiva, viajou pelo menos um dos seus sócios, que é também seu adjunto no município.

Em Setembro de 2012, criou, através de uma escritura pública outorgada em Maputo, uma empresa dedicada ao turismo e à caça. No mês seguinte, igualmente num notário da capital de Moçambique, constituiu uma outra empresa, esta virada para a importação e exportação.

A criação das duas sociedades - a Magoco, Sociedade Agro-Pecuária, Turística e Cinegética da Marávia, Lda. e a Messa Energia, Import Export, Lda. - consta do Boletim da República, publicação oficial da República de Moçambique, nos dias 15 e 18 do mês passado.

Precisamente um mês antes do início da viagem que o autarca não comunicou - apesar de estar obrigado a fazê-lo - ao Tribunal de Oeiras, onde o processo em que foi condenado a dois anos de prisão se encontra pendente.

Na Magoco, com sede em Maputo, Isaltino tem como sócios Rui Cóias (um português que viaja com passaporte diplomático da Guiné-Bissau e que está ligado à criação de cavalos e ao sector imobiliário em Portugal), Sérgio Ngoca (antigo jornalistas da AIM e que abraçou o empresariado), José João Ramos Diniz (criador de cavalos, empresário da construção civil com actividade em Oeiras e ex-candidato à Assembleia Municipal de Oeiras nas listas de Isaltino), Abílio Diruai (empresário moçambicano) e Emanuel Gonçalves. Este último é adjunto de Isaltino na Câmara de Oeiras e membro da administração da Aitecoeiras, uma agência de promoção do investimento criada pelo município que colaborou na preparação da visita de Isaltino a Moçambique.

Quanto à Messa Energia, que está sedeada no mesmo local que a Magoco, a sua actividade principal tem a ver com a comercialização de material eléctrico. Os seus sócios, além de Isaltino, Sérgio Ngoca e Emanuel Gonçalves, são Natacha Morais e Fernando Rodrigues Gouveia.

A primeira é uma empresária moçambicana do sector turístico, com actividade em Inhambane, município moçambicano com o qual Isaltino celebrou um acordo de geminação em 1999, no quadro do qual uma delegação da Aitecoeiras ali se deslocou no Verão passado.

O segundo, Fernando Rodrigues Gouveia, é o patrão do grupo de construção civil MRG, líder das parcerias público-privadas com os municípios portugueses e sócio da Câmara de Oeiras em duas parcerias particularmente mal sucedidas.

Ambas foram objecto, em Dezembro, de um relatório do Tribunal de Contas onde se lê que a escolha da MRG (detentora de 51 por cento do capital das duas empresas criadas com o município) "violou os princípios da transparência, da igualdade de tratamento, da prossecução do interesse público, da boa-fé e da imparcialidade".

O tribunal diz mesmo que a MRG foi alvo de "tratamento privilegiado face aos demais concorrentes". As parcerias estabelecidas por esta empresa com Oeiras e outros municípios estão a ser investigadas pelo Ministério Público desde há mais de um ano.

Em Janeiro do ano passado, a Polícia Judiciária portuguesa efectuou buscas na sede da MRG, em Coimbra, no centro de Portugal, e nas câmaras de Oeiras e Campo Maior, no quadro desses inquéritos.

O Público tentou falar com Fernando Gouveia, mas a sua secretária informou que ele se encontrava fora do país, não esclarecendo se estava em Moçambique com Isaltino Morais. Também não foi possível contactar Emanuel Gonçalves, que acompanha Isaltino, nem Rui Cóias ou José Diniz.

Fonte: (RM/AIM)

sexta-feira, 22 de março de 2013

Novidades Pascais 2013

O país está mergulhado numa crise profunda, mas os portugas ainda não perderam o sentido de humor, que se calhar é a última coisa que lhes resta...!!!
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quarta-feira, 13 de março de 2013

Eu não preciso desta merda


Ao que parece, Relvas fez as pases com Angola e com o seu pasquim oficial. Não sei o que lhe prometeu e aos oficiais angolanos, mas coisa boa não deverá ser. Isto interessa-me tanto e afecta-me tanto como a dissertação de mestrado do ciclo reprodutor da couve-flor realizada por um jovem indiano de Bengali.

Não sei de que tanto medo têm de Angola!

eu não preciso deste merda

Ao que parece, Relvas fez as pases com Angola e com o seu pasquim oficial. Não sei o que lhe prometeu e aos oficiais angolanos, mas coisa boa não deverá ser. Isto interessa-me tanto e afecta-me tanto como a dissertação de mestrado do ciclo reprodutor da couve-flor realizada por um jovem indiano de Bengali.

Não sei de que tanto medo têm de Angola!

terça-feira, 12 de março de 2013

QUEM TEM QUE COMPRAR "MADE IN PORTUGAL" PARA AJUDAR AS EMPRESAS NACIONAIS !!!!?????


Vamos lá ver se a gente se entende, de uma vez por todas:

O conjunto de empresas abaixo indicadas, mudou a sua sede para Holanda, Luxemburgo, San Marino e outros países, para fugir aos seus deveres de cidadania e, assim não entregar nos cofres do Estado Português milhões de euros de impostos, na precisa altura em que homens, mulheres e crianças sangram com o peso dos impostos até mais não.
E ninguém leva presos os accionistas e administradores daquelas empresas.
Por outro lado, foi aprovado pela A.R., em tempo oportuno, sem votos contra de nenhum deputado de qualquer partido, da esquerda à direita, um conjunto de normas fiscais, onde por uma dívida de IRS, IVA, Imposto Selo, retido e não entregue, de valor igual ou superior a 7.501,00€, o cidadão é acusado de um crime lesa-majestade, punível com pena de prisão!

Ver legislação: CIRS; CIRC; CIVA; IMPOSTO DE SELO, RGIT/Regime Geral das Infracções Tributárias e Código Penal.

Conclusão: Não pagas 7.501,00 € és acusado de ter praticado um crime contra o Estado e podes muito bem ir parar à prisão. Não pagas milhões de milhões de euros de impostos, és recebido pelos PR, PM, Presidente da Assembleia da República, com beijos e abraços e considerado um mecenas.

Vejam esta discriminação positiva, tu pagas cá com língua de palmo, eles não, estão isentos, por deslocalização, são as imparidades do regime dos ricos.

Relação das empresas que fogem de cá e pagam lá:
 
·        Cimpor - Empresa de produção de cimentos (Os donos são os nossos irmãos brasileiros, não gostam nada de pagar impostos cá no burgo, gostam de entregar a colecta lá no centro da Europa.)
·        Cofina - empresa de comunicação social , é dona do “Correio da Manhã, o diário desportivo “Record”, “Jornal de Negócios”, os jornais gratuitos “Destak” e “Metro”, a revista de informação “Sábado” bem como outros títulos, entre os quais “TV , Guia”, “Flash!”, “GQ”, e “Automotor”, bem prega Frei Tomás faz o que ele diz, não faça o que ele faz, é gente patriota, só e quando o magano do dinheiro fica em cima da mesa,é que lá se vai o patriotismo)
·        Inapa - empresa de distribuição de papel
·        Novabase - empresa de informática
·        ParaRede - empresa de informática
·        Soares da Costa - Empresa de construção civil
·        Altri - Empresa de produção papeleira e energético
·        Banco Espírito Santo - Empresa de finanças e investimentos (Capitais do Clã Espírito Santo)
·        Banco Português de Investimento - Empresa de finanças e investimentos
·        Banif - Empresa de finanças e investimentos
·        Brisa - Empresa concessionária de auto-estradas
·        EDP - Empresa de produção e distribuição de electricidade ( Capitais Luso/China), até os chineses gostam de não pagar impostos)
EDP Renováveis - Empresa de produção de energias renováveis (Capitais Luso/China, até os camaradas gostam de fugir aos impostos)
·        Galp - Empresa petrolífera e de combustíveis
·        Jerónimo Martins -Empresa de grande distribuição maioritariamente distribuição alimentar (Capitais do clã Soares dos Santos, o homem até comprou por 30 dinheiros o patriota do António Barreto)
·        Mota-Engil - Empresa de construção civil (Capitais do clã António da Mota e o CEO é Jorge Coelho, Chief Executive Officer que designa o mais alto cargo executivo, outro grande patriota)
·        Portucel - Empresa de comercialização de papéis de alta qualidade
·        Portugal Telecom - Empresa de telecomunicações e de multimédia ( Quem manda é o duo Granadeiro/Zeinal Bava, dois grandes portugueses)
·        REN - Empresa de geração e de distribuição de electricidade (Luso/Chinesa, quem mandam são os chineses, pessoas de bem, democratas de rija tempera....)
·        Semapa - Empresa de produção de cimentos
·        Sonae Indústria - Empresa de administração de recursos próprios (Capitais do clã Belmiro de Azevedo, o Miguel Vasconcelos ao pé desta família era um santo homem, e mesmo assim foi morto pela populaça)

E SOU EU QUEM TEM QUE COMPRAR "MADE IN PORTUGAL" PARA AJUDAR AS EMPRESAS NACIONAIS !!!!?????

segunda-feira, 11 de março de 2013

Um Presidente na reforma (crónica de Vasco Pulido Valente 09/03/2013)


Finalmente, o Presidente da República abriu a sua preciosa boca e disse três coisas. Primeira, que a economia portuguesa está de facto numa “espiral recessiva”, como os números provam sem qualquer equívoco.Segunda, que “as vozes que se fizeram ouvir [na última manifestação] não podem deixar
de ser escutadas”. Terceira, que o país precisa de uma política de crescimento ou, pelo menos, de uma considerável atenuação da austeridade. Os peritos discutem ainda a intenção destas declarações solenes. Foram ou não foram dirigidas contra Passos Coelho? Foram ou não foram uma ínvia maneira de ajudar
Passos Coelho a conseguir mais moderação da troika? Numa ou noutra hipótese, serviram, sem dúvida nenhuma, para o dr. Cavaco lavar as suas mãos, muito bem lavadas, dos sarilhos da gente a que tão serenamente preside.Que a economia portuguesa está numa “espiral recessiva” já ninguém discute, mas Cavaco não disse uma palavra sobre o que ele pessoalmente recomenda para a travar ou atenuar. Que as “vozes” da manifestação se devem ouvir ou que o Governo e os políticos as devem ouvir: é um conselho frívolo se, ao mesmo tempo, não se explicar o que elas significam. E que chegou a altura de investir e crescer não passa de um truísmo diariamente repetido na televisão e nos jornais. Aliviado desta “retórica entre-portas”, que lhe permite nunca sair da ambiguidade e da confusão (e que, de resto, ele inventou), o Presidente seguiu, calado, para sua excitante vida de inaugurar e conviver com um “povo” cada dia mais perplexo com os costumes políticos, que hoje se tornaram habituais na pátria.Felizmente que o dr. Cavaco vai publicar um prefácio ao seu novo livro, Roteiros VII, com o título aliciante de Como deve actuar
o Presidente da República em tempos de grave crise económica e fi nanceira, um tratado obrigatório para o sr. Hollande, e para dúzia e meia de chefes de Governo. Os grandes princípios dessa obra teórica são fáceis de presumir: falar pouco ou nada ou, em caso de afl ição, falar “entreportas”. Evitar o “protagonismo mediático”, que acaba fatalmente por diminuir a “infl uência” do Presidente. E só conversar com Passos Coelho e o seus congéneres (se é que ele os tem) em estrita confi dencialidade. Estes preceitos levarão, tarde ou cedo, a que Portugal se esqueça de Cavaco e a que ele cumpra sossegadamente o seu mandato, sem maçadas de maior. Se pensarmos bem, ele é um reformado

sexta-feira, 8 de março de 2013

Relatório da OCDE malha na avaliação aos professores em Portugal

Mais um relatório internacional a malhar no sistema de avaliação dos professores em Portugal, desta vez da OCDE. Graças a muita canalhice, má vontade e interesses instalados de sindicatos, associações e conselhos (além do realpolitik) a avaliação para os senhores professores não avança em Portugal. E assim continuará ao que parece. Mas na Madeira não! Na Região da Madeira, estão a adoptar um sistema de avaliação que ao que  parece ninguém sabe o que é, o que pretende e como se realiza!!!!

Notícia no Publico.

Relatório integral da OCDE (.pdf)

quinta-feira, 7 de março de 2013

Entrevista do Presidente da Islândia (28/02/2013)


Um Presidente sensato e corajoso.

Por que razão a Islândia experimentou uma forte recuperação económica após o colapso financeiro de 2008?

por Martin Zeis

O Presidente da Islândia, Olafur Ragnar Grimmson, foi entrevistadoneste fim de semana (26-27/01/2013) no World Economic Forum, em Davos.

Perguntaram-lhe por que razão a Islândia desfrutou uma recuperação tão forte após o seu completo colapso financeiro em 2008, ao passo que o resto do mundo ocidental luta com uma recuperação que não tem pernas para andar.

Grimsson deu uma resposta famosa ao repórter financeiro da MSM, declarando que a recuperação da Islândia se devia à seguinte razão primária:
«…Fomos suficientemente sábios para não seguir as tradicionais ortodoxias prevalecentes no mundo financeiro ocidental nos últimos 30 anos. Introduzimos controlos de divisas, deixámos os bancos falirem, proporcionámos apoio aos pobres e não introduzimos medidas de austeridade como se está a ver aqui na Europa..."

Ao ser perguntado se a política da Islândia de deixar os bancos falirem teria funcionado no resto da Europa, Grimsson respondeu:
«...Por que razão é que os bancos são considerados as igrejas sagradas da economia moderna? Por que razão é que bancos privados não são como companhias aéreas e de telecomunicação, às quais acabam por ir à bancarrota se tiverem sido dirigidas de um modo irresponsável? A teoria segundo a qual os cidadãos têm de salvar bancos, é uma teoria em que se permite que os banqueiros desfrutem em seu próprio proveito se os bancos tiverem êxito, e deixa os cidadãos comuns arcarem com os seus fracassos, através de impostos e austeridade. A longo prazo, os povos em democracias esclarecidas não vão aceitar isso...».

28/Janeiro/2013

terça-feira, 5 de março de 2013

Uma lição sobre o socialismo

Isto é uma história, e não será possível extrapola-la a vida real, para a economia e sobretudo para os selvagens mercados financeiros onde agora o que vale são os algoritmos a funcionarem em fracções de segundo. Ainda assim acho interessante ler para termos uma ideia, ainda que limitada, de como pode funcionar o socialismo quando mal aplicado ou quando as autoridades querem que seja assim mesmo.

Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "A".

Após calculada a média da primeira prova todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina... Para sua total surpresa.

O professor explicou: "o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso."

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividí-la;
5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Tabus de Cavaco

Ora, aqui está alguém que escreve sobre os tabus de Cavaco, que este tanto gosta de alimentar. Agora toma lá.

Bem, não sei se tudo é verdade, mas a maioria dos posts está fundamentada com notícias de órgãos de comunicação social portugueses (valham eles o que valerem!!!)

coisas como a casa da coelha, a opção pelas reformas em vez do vencimento, ligações à SLN e ao BPN, enfim, abundam os tabus do sr. Silva.

Notícia Público: Doentes passam a poder ter falta injustificada nas consultas no SNS

Em primeiro lugar, em caso de falta gostaria de saber como o utente poderá justificar a falta? Com atestado médico?

E se o médico faltar? que justificação VERDADEIRA dá ao utente? É marcada uma nova consulta imediatamente a seguir e vai para o fim da lista comme d'habitude?

Já agora e para ser coerente dos dois lados, por cada 15 minutos de atraso na consulta, deve haver um desconto na taxa moderadora!

Notícia aqui.

domingo, 3 de março de 2013

Olá, o meu nome é Vítor Gaspar e tenho um problema


"Olá, o meu nome é Vítor Gaspar e estou limpo há quatro dias, sem alterar previsões financeiras. O meu problema orçamental começou há quase dois anos. O objectivo inicial era ter um défice de 2,3% em 2014. Delírios. A partir daí, entrei numa espiral recessiva e nunca mais consegui controlar-me. Nem a mim, nem ao défice. Entrei em negação. Em Setembro do ano passado já derrapava por todos os lados - o objectivo saltou de 3% para 4,5%. Viciado em previsões, injetava fantasias nos portugueses.

Seis meses passados, a ressacar, ando de mão estendida a pedir ao dealer mais um ano para tentar reequilibrar a minha vida e deixar o défice abaixo dos 3%, mesmo sabendo que mais depressa se demite o meu colega Relvas. Tentei várias vezes iludir-me, iludir a família política, a oposição e os cidadãos. Nunca consegui combater o problema. Os amigos e aliados começaram a afastar-se. E é por isso que decidi juntar-me a este grupo de cidadãos com problemas de défice anónimos. Sinto-me só.
Sei que o meu descontrolo financeiro afecta milhões de pessoas. Prometi reduzir o défice e, quando vi que não conseguia, comecei a dar nas receitas extraordinárias como um maluco. Andava desorientado.Todas as metas que tracei foram um desastre total. Sinto-me frustrado. As expectativas foram goradas. A recessão prevista de 1%  para 2013 foi outra situação complicada. Tenho de enfrentar a realidade, a recessão de 2% está aí, depois da quebra no PIB de 3,2% em 2012. Tudo isto deitou-me ainda mais abaixo, as minhas olheiras alastram, a minha voz arrasta-se. A dívida pública, comigo, já passou a barreira dos 120% do PIB. Não sei o que fazer.Neste momento, já não distingo um ficheiro Excel de um Powerpoint.
Durante este processo, recorri a algumas entidades estrangeiras especializadas para me ajudarem a ultrapassar o problema, mas até as previsões definidas conjuntamente, com as quais me comprometi, falharam totalmente. Sinto-me a surfar uma onda de trinta metros, como aquele rapaz da Nazaré, com a diferença de que não percebo puto de surf. Sei perfeitamente que, não tarda muito, vou levar com o vagalhão na nuca. Perdi completamente o controlo da situação e gostava que me ajudassem a recuperar a capacidade de acreditar nas minha próprias fantasias."


Uma salva de palmas para o Vítor, que teve a coragem de partilhar a sua história connosco.

Mais aqui.