terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mundo de brincar

Isto parece um mundo de brincar. Extravasou fronteiras (a de Portugal) e contagiou o mundo inteiro, afinal não é só Portugal que gosta de brincar aos países. Parece que o Mundo também gosta de brincar ao Mundo! Senão vejamos a entrevista de um corrector independente para a BCC, onde aproveitou para fazer muita publicidade a si próprio, e que anuncia um prognóstico muito pouco optimista para o cidadão comum, mas que deixará de sorrisos escachados os donos de grandes bancos, leia-se Goldman Sachs, Link no jornal Público.

Pancada?

Pancada? Eh lá, temos carneirada na Madeira. AJJ anunciou ontem num comício, na Freguesia do Monte, aos seus conterrâneos que "é preciso dar pancada em quem ofende o povo madeirense" e compromete-se a "continuar a lutar contra o Estado central até a região conseguir os seus direitos". Notícia Expresso.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO DURANTE O REINADO DE LUíS XIV

EM 1661... DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO DURANTE O REINADO DE LUíS XIV (Pouco ….ou nada mudou !!!!)

Colbert foi ministro de Estado e da economia do rei Luiz XIV. Mazarino era cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Notável coleccionador de arte e jóias, particularmente diamantes, deixou por herança os "diamantes Mazarino" para Luís XIV em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris.

O diálogo: Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...

Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!

Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criamos todos os impostos imagináveis?

Mazarino: Criam-se outros.

Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: Sim, é impossível.

Colbert: E então os ricos?

Mazarino: Sobre os ricos também não. Eles deixariam de gastar. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.

Colbert: Então como havemos de fazer?

Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Notícia Dinheiro Vivo: Cada madeirense deve 30 mil euros, o dobro da média nacional

Pela notícia descrita no site Dinheiro Vivo, cada madeirense, ou residente no arquipélago da Madeira, deve o dobro da média nacional, num cálculo referente à dívida pública. Alberto João Jardim, diz que só fala a 10 de Outubro sobre a dívida da Madeira. Como é possível? Ninguém na Região Autónoma da Madeira (RAM) exige ser esclarecido sobre este assunto? Os residentes na RAM não são dignos de saber o que se passa, até antes das eleições, para um melhor discernimento no acto de votar? pfffff..... Notícia completa no site Dinheiro Vivo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Post de Daniel Oliveira sobre a situação política da Madeira

Copio aqui o post integral da situação política e financeira que a Madeira vive actualmente. Um olhar suficientemente distante, apesar da partidarização assumida do autor, mas verdadeiro na minha opinião. Madeira: um dia os "cubanos" fartam-se Alberto João Jardim sempre lidou com o resto do País com insultos e chantagens. Nunca, da sua parte, houve um gesto de solidariedade e de preocupação com aqueles que não lhe possam garantir a eleição. Não me esqueço, por exemplo, o que disse sobre os apoios financeiros dados a Timor quando aquele País dava os primeiros passos na independência. Quando a Madeira precisou, recebeu de todo o País, que ignorou as palhaçadas do seu presidente, o apoio geral. Num momento de crise, não faltou ao arquipélago fustigado por uma catástrofe a ajuda financeira que justamente pedia e a solidariedade sincera de todos os portugueses. Mas nem nesse momento Jardim se calou. Quem se atrevesse a fazer com ele o que se deve fazer com qualquer governante - verificar as suas responsabilidades nas consequências da catástrofe - era um "pulha". O momento era grave e todos se tinham de calar. E calaram-se. Agora, suspeitamos que andou a usar o dinheiro que recebeu para a reconstrução noutras "empreitadas". E continuámos calados. Perante a situação no País, e com um buraco financeiro colossal na sua empresa de estradas - que prova o desvario inauguracionista que não tem paralelo no resto do País -, Alberto João Jardim continua a comportar-se como se todos lhe devessem alguma coisa. Mas a culpa não é apenas de Jardim. É, obviamente, antes de mais, dos madeirenses. São eles que o elegem. É natural que o façam quando percebem que o circo jardinista rende à Madeira uma folga orçamental. Se o resto do País se verga, insiste-se na tática. Devem apenas saber que, ao manter esta escolha, podem criar nos restantes portugueses um sentimento de revolta que um dia lhes sairá caro. Mas a principal responsabilidade é dos sucessivos governos da República, que sempre pactuaram com os abusos do regime jardinista, com os atropelos à legalidade democrática naquele território nacional, com as overdoses de inaugurações em campanhas eleitorais, com a pessoalização absoluta do poder regional, com os sucessivos atentados à dignidade dos titulares de cargos públicos da República, com os insultos aos "cubanos" que vivem no continente e com a chantagem permanente que impõe, sem pudor, ao resto do País. Os madeirenses têm de fazer uma escolha: ou elegem quem respeite os portugueses, madeirenses ou não, e contam com a solidariedade e o apoio que os custos da insularidade exigem, ou vivem apenas dos seus rendimentos, coisa que, como sabe qualquer pessoa que conheça a Madeira, seria impossível. Os madeirenses não têm de estar agradecidos a ninguém. A autonomia e o apoio nacional à Madeira e aos de tanto se sentirem achincalhados pelo homem que os madeirenses escolhem, há mais de três décadas, como seu presidente, um dia destes os "cubanos" fartam-se. Ler mais no Expresso.

Bombástico

Segundo uma notícia do DN, a Fundação Magalhães (algumas bestas lembraram-se de dar o nome de um nobre e valente português a um projecto faccioso), tem uma dívida colossal! de 50 milhões de euros. Este projecto para dar computadores a meninos para brincadeiras na generalidade e que não servem para nada, apenas para engrossar os lucros da JP Sã Couto. Notícia completa do DN. E dedico esta música aos senhores com a sábia ideia de criarem esta fundação e os seus objectivos.